Não tem jeito: saiu da concessionária, o carro já desvalorizou. No entanto, mantê-lo o mais preservado possível pode garantir um dinheirinho extra na hora da venda. E o envelopamento – forração do veículo com material adesivo – pode ser um aliado no objetivo de manter o carro como novo. Isso porque, embora a função principal do envelopamento seja estética, a película acaba formando uma barreira de proteção, evitando pequenos arranhões e batidas de pedra ou de portas. Ou seja, na hora de vender, mesmo que o carro tenha mais de cinco anos de uso, a pintura estará nova, sem arranhões, sujeiras ou queimada de sol.
A alternativa também aparece como boa opção para o bolso do proprietário: enquanto um serviço de repintura completa custa cerca de R$ 3 mil para um modelo hatch compacto, envelopar um desses veículos custa, em média, R$ 1.500.
Cuidados
Processo de envelopamento automotivo |
Nesses casos, o que era para conservar acabará desvalorizando o veículo. "O envelopamento feito com bom material pode ser retirado, independente do tempo de uso, sem deixar nenhum resquício de cola no automóvel" afirma Celso Augusto, responsável pelo setor de envelopamento da IPS Digital.
Para a limpeza é importante não utilizar equipamento de alta pressão e produtos químicos. Basta lavar com sabão neutro e desengraxante.
Dentro da lei
Plotagem parcial |
O envelopamento é permitido por lei. No entanto, se você pretende mudar a cor do carro será preciso alterar também a documentação. Para fazer a alteração, você pode contratar um despachante ou ir direto ao Departamento de Trânsito de sua cidade.
Sobre o envelopamento, o site do CONTRAN (Conselho Nacional do Trânsito) traz a seguinte informação: "Art 14. Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou adesivagem em área superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas. Parágrafo único: será atribuída a cor fantasia quando for impossível distinguir uma cor predominante no veículo".
Ou seja, se você envelopar menos da metade do veículo, não
precisa alterar o documento do mesmo. Este tipo de envelopamento (parcial)
também é muito procurado pois não só protege a pintura como também dá um ar de
exclusividade ao automóvel.
A lei só não permite que carros sejam envelopados com adesivo cromado, pois os mesmos podem refletir raios solares e ofuscar a visão de outros motoristas, podendo causar acidentes.
Este vídeo da fabricante de película Avery mostra o processo de envelopamento de um Porsche, o resultado final é surpreendente. Será o fim da pintura automotiva?
Adaptado de: UOL
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